Projeto Águas do Rio da PrataCIEP Mario Quintana 225 Turma 2001

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tudo Se Complica Porque Trazemos Nosso Equipamento Psíquico.


Nascemos do jeito que somos: algo em nós é imutável, nossa essência são paredes difíceis de escalar, fortes demais para admitir aberturas. Essa batalha será a de toda a nossa existência.

As ferramentas para executarmos a tarefa de viver podem ser precárias. Isso quer dizer: algumas pessoas nascem mais frágeis que outras. Um bebê pode ser mais tristonho do que seu irmão mais vital.

Não é uma sentença, mas um aviso da madrasta natureza.

O meu diminuto jardim me ensina diariamente que há plantas que nascem fortes, outras malformadas; algumas são atingidas por doença ou fatalidade em plena juventude; outras na velhice retorcida ainda conseguem dar flor.

Essa mesma condição é a nossa, com diferença dramática: a gente pode pensar. Pode exercer uma relativa liberdade. Dentro de certos limites, podemos intervir.

Por isso, mais uma vez, somos responsáveis, também por nós. Somos no mínimo co-responsáveis pelo que fazemos com a bagagem que nos deram para esse trajeto entre nascer e morrer.

Carregamos muito peso inútil. Largamos no caminho objetos que poderiam ser preciosos e recolhemos inutilidades. Corremos sem parar até aquele fim temido, raramente nos sentamos para olhar em torno,

avaliar o caminho, e modificar ou manter nosso projeto pessoal.

Ou nem tínhamos desejos pessoais. Nos diluímos nas águas da sorte ou da vontade alheia. Ficamos tênues demais para reagir. Somos os que se encolhem nos cantos ou sentam na beirada da poltrona nos salões da vida.

Cada desperdício de um destino, um indivíduo que se proíbe de se desenvolver naturalmente conforme suas capacidades ou até além delas, me parece tão trágico e tão importante como uma guerra. Pois é a derrota de um ser humano — que vale tanto quanto milhares.

Não devíamos escrever artigos e fazer passeatas apenas contra a guerra, a violência, a corrupção e a pobreza, mas proclamar a importância do que semearam em nós, indivíduos. De como o devemos cuidar no tempo que nos foi dado para essa jardinagem singular.

Lya Luft

Do livro Perdas & Ganhos, Editora Record

sábado, 1 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA e ÁGUA BENTA:

um vírus entre a religião e a ciência.

“As pias das igrejas são usadas por centenas de pessoas a cada missa e podem acabar contaminadas com o vírus”. Este é um trecho da reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo (Curitiba), nesta sexta feira, 24 de julho, cujo título é IGREJA TIRA ÁGUA BENTA DA PIA.

Bem, não bastasse esse vírus ter o poder de afastar as pessoas e desestimular as relações sociais, ainda consegue afetar até mesmo comportamentos e rituais religiosos centenários, senão milenares.

Várias coisas me chamam a atenção nessa reportagem, que na verdade tem poucas linhas, e foi inserida muito mais com caráter informativo que reflexivo no dito jornal.

Para iniciar, devo e quero elogiar a atitude do Pe. Leocádio Zytkowski, da paróquia Nossa Senhora das Graças, no bairro Barreirinha (Curitiba), que, dotado de enorme senso de responsabilidade comunitária, e certamente com algum embasamento científico, abre mão da ortodoxia e do engessamento mental, e passa a pensar igualmente na fé e na saúde de seus paroquianos. Albert Einstein já afirmava “a religião sem a ciência é cega, mas a ciência sem religião é coxa", portanto, o Pe. Leocádio pode apoiar-se nos ombros de ilustre cientista para justificar sua atitude.

Ao mesmo tempo, me faz refletir sobre algumas afirmações milenares à respeito de religião, fé e ciência.

É dito, por vários estudiosos do assunto, sobre os poderes da energia sobre a água – catalisador universal, e sobre o poder da água energizada operar como curativa, etc. e tal. Sendo essa água - a água benta - energizada, como sempre acreditei ser, qual o poder dela sobre o vírus ou sobre a ação maléfica do vírus H1N1? Na verdade a água benta tem somente um poder de catalisador psicológico ou de efeito placebo sobre as pessoas que a usam? Serviria somente como um catalisador de fé, ou teria poderes curativos sobre organismos vivos? E quando me refiro a água benta, considerem a benta, a fluidificada, a purificada, a energizada, segundo as várias doutrinas de pensamento religioso existente.

Será que a religião anda duvidando de seus próprios ensinamentos? Afinal, a água benta sempre foi utilizada como fonte rica de energia renovada, positiva, abençoada e curativa, portanto, deveria ser ótima para neutralizar as atividades perniciosas do vírus. É utilizada para energizar pessoas e ambientes, neutralizar espíritos malignos, purificar espaços, firmar o perdão aos pecados, etc. Ou não? Ou será que seu poder só exerce efeito em seres humanos, e quando estes desejam receber suas energias? A ciência anda sendo mais pontual e factual que a religião?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Janelas

Fomos feitos com olhos para contemplar a criação, mas também recebemos cérebros para compreender o que vemos.

Galileu Galilei

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Paulo Freire

             "Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

DECLARAÇÃO UNIVERSAL

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 3º de Declaração Universal dos Direitos Humanos.
3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcimônia.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Elaboração do Planejamento do PDE

Agenda
Planejamento
Sugestões
Programções de Visitas

Agenda: 28/03/09 Visitação dos professores a Ilha de itacuruça
30/03/09 Caminhada com a turma 2004 à cachoeira do Rio da Prata


Planejamento: Biologia - Deise - Seres Vivos
Ciclo da Água

Química - Jackson - Reações Químicas ´
Análise da Água das fontes do Rio da Prata

Física _ Vanuza - Hidroestática
Usinas
Vaso Comunicantes
Aluvião / Velocidade Média

Educação Física - Bira - Reposição de Sais Minerais
Suor


Atividades Complementares - Claudio - Alimentação do Blog

História - Omar - A Água na História das Civilizações


Geografia - Leide - Geleiras - Mares - Rios e Casccatas

Religião - Leticia - Batismo - Transformação da água em vinho - Mar Morto -
Mar Vermelho - A Água na Bíblia

Matemática - Aluísio - Estatística - Percentual

Artes - Helcio - Teatro e Pintura

Lingua Portuguesa - Gramática - Através de textos - Produção de Textos

Língua Estrangeira - Maria Claudia

Literatura - Adriana - Prosa e Poesia
( A Morte de Quincas Berro D´Água )
( Vidas Secas )
( O Quinze )
( Vida e Morte Severina )

Musica -
Todas que falem de água

Filme - Como Água para Chocolate
Dança - Samba - Água como tema nas Escolas de Sambas

Cultura - Ritual da Dança da Chuva


Sugestões: Visita ao Museu da Vida
Visita ao Pau da Fome Jacarepaguá
Visita a Estação de Tratamento Guandu
Visita a Ilha de Itacuruça
Visita a Bienal