Projeto Águas do Rio da PrataCIEP Mario Quintana 225 Turma 2001

sábado, 1 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA e ÁGUA BENTA:

um vírus entre a religião e a ciência.

“As pias das igrejas são usadas por centenas de pessoas a cada missa e podem acabar contaminadas com o vírus”. Este é um trecho da reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo (Curitiba), nesta sexta feira, 24 de julho, cujo título é IGREJA TIRA ÁGUA BENTA DA PIA.

Bem, não bastasse esse vírus ter o poder de afastar as pessoas e desestimular as relações sociais, ainda consegue afetar até mesmo comportamentos e rituais religiosos centenários, senão milenares.

Várias coisas me chamam a atenção nessa reportagem, que na verdade tem poucas linhas, e foi inserida muito mais com caráter informativo que reflexivo no dito jornal.

Para iniciar, devo e quero elogiar a atitude do Pe. Leocádio Zytkowski, da paróquia Nossa Senhora das Graças, no bairro Barreirinha (Curitiba), que, dotado de enorme senso de responsabilidade comunitária, e certamente com algum embasamento científico, abre mão da ortodoxia e do engessamento mental, e passa a pensar igualmente na fé e na saúde de seus paroquianos. Albert Einstein já afirmava “a religião sem a ciência é cega, mas a ciência sem religião é coxa", portanto, o Pe. Leocádio pode apoiar-se nos ombros de ilustre cientista para justificar sua atitude.

Ao mesmo tempo, me faz refletir sobre algumas afirmações milenares à respeito de religião, fé e ciência.

É dito, por vários estudiosos do assunto, sobre os poderes da energia sobre a água – catalisador universal, e sobre o poder da água energizada operar como curativa, etc. e tal. Sendo essa água - a água benta - energizada, como sempre acreditei ser, qual o poder dela sobre o vírus ou sobre a ação maléfica do vírus H1N1? Na verdade a água benta tem somente um poder de catalisador psicológico ou de efeito placebo sobre as pessoas que a usam? Serviria somente como um catalisador de fé, ou teria poderes curativos sobre organismos vivos? E quando me refiro a água benta, considerem a benta, a fluidificada, a purificada, a energizada, segundo as várias doutrinas de pensamento religioso existente.

Será que a religião anda duvidando de seus próprios ensinamentos? Afinal, a água benta sempre foi utilizada como fonte rica de energia renovada, positiva, abençoada e curativa, portanto, deveria ser ótima para neutralizar as atividades perniciosas do vírus. É utilizada para energizar pessoas e ambientes, neutralizar espíritos malignos, purificar espaços, firmar o perdão aos pecados, etc. Ou não? Ou será que seu poder só exerce efeito em seres humanos, e quando estes desejam receber suas energias? A ciência anda sendo mais pontual e factual que a religião?

Nenhum comentário:

Postar um comentário